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Nações Unidas apoiam combate à caça furtiva

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) vai disponibilizar um montante de 4.1 milhões de dólares para financiar o projecto sobre o combate aos crimes contra a vida selvagem e florestas em Angola.




O programa que terá início no próximo ano, vai ser desenvolvido pelo Ministério do Ambiente em parceria com as Nações Unidas.
A informação foi dada ontem, em Luanda, pelo representante do PNUD em Angola, Paolo Balladelli, durante o encontro sobre "Metodologia de avaliação institucional de consórcio internacional sobre combate a crimes contra a vida selvagem e florestas (ICCWC) em Angola.
Na ocasião, o provedor de Justiça, que presidiu ao even-to, defendeu que “Angola, enquanto Estado independente e soberano, tem por obrigação adoptar estratégias que garantam a protecção, conservação e uso sustentável da sua biodiversidade com grandes potencialidades de espécies endémicas nos diferentes ecossistemas". Ferreira Pinto reiterou os esforços do Executivo na promoção das potencialidades naturais de Angola.
Segundo o provedor de Justiça, uma das grandes preocupações do sector do Ambiente prende-se com a materialização do estipulado no artigo 39º da Constituição, que consagra o direito dos cidadãos  de viverem em um ambiente sadio.
Para alinhar com a agenda das Nações Unidas, o Governo de Angola criou o Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 que enfatiza a conservação da biodiversidade como uma das metas e acções prioritárias.
Este desafio, disse Ferreira Pinto, só será possível através de parcerias, união de sinergias através do conhecimento técnico e científico. “Com isso pedimos a promoção de políticas e estratégias capazes de fazer face aos desafios globais actuais como a caça furtiva, o comércio e a exploração de espécies em vias de extinção e vulneráveis”.
Por sua vez, a ministra do Ambiente disse que as questões discutidas durante o encontro vão servir para  avaliar como está a ser implementado o pacote legislativo neste domínio.
Paula Francisco Coelho manifestou-se preocupada com o elevado número de espécies  da fauna e da flora nacional ameaçadas ou em vias de extinção abrangidas na Lista Vermelha das Espécies de Angola.
Destacou  o trabalho dos fiscais na luta pela preservação da fauna e da flora selvagem. Sublinhou que a caça furtiva é uma ameaça mundial.
O evento, promovido pelo Ministério do Ambiente, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Gabinete das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC), foi dirigido a representantes de organizações governamentais e não-governamentais envolvidos na aplicação da Lei de crimes contra à vida selvagem.
O encontro teve como objectivo a apresentação de ferramentas do ICCWC IF e a avaliação expressa da actual legislação sobre crimes contra a vida selvagem e florestas e a situação da aplicação da Lei.


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