Interclube e 1º de Agosto decidem Taça de Angola

Interclube e 1º de Agosto A disputam a final da Taça de Angola em basquetebol sénior feminino, marcada para este sábado, às 17h00, no Pavilhão Multiusos do Kilamba, no desafio pelo segundo troféu mais cobiçado da época.

Frente-à-frente estarão as duas equipas mais regulares a nível do basquetebol nacional, nos últimos anos. Para atingir a fase derradeira, as “militares” superaram o Grupo Desportivo do Maculusso, por 72-42, ao passo que as “polícias” ultrapassaram o confrade  de Benguela, por  69-43.
O técnico do Interclube, Fernando Sapalo regozijou-se com o feito e espera ver melhorada a componente ofensiva, que no seu entender, na meia final, esteve abaixo daquilo que foi prognosticado. Durante os dias que ainda restam, a turma afecta ao Ministério do Interior vai ensaiar estratégias para anular os pontos fortes do seu arqui-rival.
O adjunto de Apolinário Paquete antevê um jogo difícil, diante de um adversário bem  conhecido. “Vamos jogar diante do campeão africano, uma equipa bem orientada tecnicamente, com uma estrutura acima da média.
 Mas, o nosso objectivo é justamente contrariar os pontos fortes do 1º de Agosto, e fazer tudo que estiver ao nosso alcance para conquistar este troféu”.   
Quem partilha da mesma opinião é a extremo poste Nguendula Filipe. A jogadora que falou em nome das companheiras garantiu que a equipa vai entrar para a final com a mesma determinação patenteada até aqui, apesar de reconhecer que será uma partida complicada.
“O segredo é manter a calma na hora em que as coisas não estiverem a correr bem. Conhecemos bem as jogadoras contrárias, levamos a melhor nos jogos até aqui  realizados, no Campeonato Nacional, mas esta é uma competição distinta, e não vai ser uma partida fácil”, anteviu Nguendula Filipe.
Em caso de vitória, o Interclube vai arrebatar o referido troféu pela oitava vez.
Do lado contrário,  o técnico principal do 1º de Agosto, Jaime Covilhã, almeja pôr fim ao ciclo de derrotas consecutivas (cinco), frente ao Interclube, nesta época. A primeira aconteceu na Supertaça, competição que marcou a abertura da época, e as outras na fase regular do Campeonato Nacional.
Se na partida da meia-final o técnico aproveitou para rodar o plantel, tendo colocado na quadra as jogadoras pouco utilizadas no nacional, nesta final adivinha-se uma postura diferente. A norte-americana Lyandra Wealver, Fineza Eusébio e Rosa Gala são as peças fundamentais no xadrez da equipa, com as quais vai contar para a final, na maior parte do tempo.  
A equipa regressa hoje, às 10h00, ao Pavilhão Victorino Cunha. Cientes de que cada erro pode perigar os objectivos traçados, Jaime Covilhã vai corrigir e me-lhorar os aspectos inerentes ao jogo.
Uma derrota não faz parte das cogitações do técnico militar. Por isso, vai pedir maior rigor, quer a defender quer a atacar. Uma vitória na final vai servir para elevar a  motivação das jogadoras para a fase dos “playoff” do campeonato nacional, com arranque previsto para 14 do cor-
rente, no pavilhão Gimnodesportivo da Cidadela.

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