Públicidade 1

MEDICINA TRADICIONAL EM ANGOLA PRECISA DE NORMAS PARA REGULAR A ATIVIDADE


Cerca de 61.000 praticantes da medicina tradicional em Angola ainda exercem a atividade «sem qualquer normativo», admitium esta segunda-feira, o presidente Câmara Profissional dos Terapeutas de Medicina Tradicional em Angola, Kitoko Mayavangua, defendendo a aprovação de um diploma legal.
 
«Falta uma política que regule a medicina tradicional em Angola. Existe um anteprojeto de lei, que já foi corrigido pelo Ministério da Saúde, e esperamos pela sua aprovação. Se assim for, estamos em crer que Angola vai estar a seguir outros países e as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde)», disse.
 
Falando, em Luanda, à margem de um colóquio nacional da medicina natural e tradicional, o presidente da Câmara Profissional dos Terapeutas de Medicina Tradicional, Natural e Alternativa em Angola considerou que o país necessita de um laboratório  «para aferir o poder medicinal das plantas».
 
«Angola necessita de laboratórios para controlar a qualidade dos medicamentos que entram e circulam no país e também para aferir o poder medicinal das plantas naturais e melhorar, sobretudo, o caso da dosagem a nível da medicina tradicional», adiantou.
 
A Câmara Profissional dos Terapeutas de Medicina Tradicional, Natural, Alternativa e não Convencional em Angola controla atualmente cerca de 61.000 praticantes da medicina tradicional, que estão a ser novamente contabilizados, bem como 12 ervanárias.
 
«O país conta com 12 ervanárias e estamos ainda a prever a criação de mais de 15 lojas de venda de produtos naturais», concluiu.

Sem comentários: