Robertinho não irá responder o processo de tráfico de droga em liberdade
A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu manter a medida coerciva imposta ao músico Robertinho detido desde Maio último, sob acusação de tráfico de droga, informou, nesta quarta-feira, em Luanda, o director do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da PGR, Álvaro João.
O artista responde a um processo aberto em Novembro de 2017 pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) por se fazer acompanhar de duas malas, uma das quais com nove quilogramas de cocaína.
Robertinho, que havia sido detido do no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, alega que as malas teriam sido entregues por um desconhecido em território brasileiro.
Em declarações à imprensa, Álvaro João informou que está em curso diligências complementares para apuração de novas provas e tão logo se conclua o processo será submetido ao Tribunal.
Por estar em fase de instrução preparatória, explicou, não se recomenda que o músico responda em liberdade, apesar de ser uma figura pública.
“Os passos a seguir são do complemento de provas que possam inibir ou agravar a responsabilidade criminal do arguido”, sustentou.
Além de Robertinho, de acordo com a fonte, dois outros angolanos que supostamente entregaram as malas já foram constituídos arguidos.
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